domingo, 26 de agosto de 2012

A Maçonaria do futuro

Vivemos hoje um momento de grandes transformações na humanidade, do fim das barreiras de comunicação, onde qualquer fato ocorrido em qualquer local do planeta é imediatamente compartilhado por milhões de pessoas. Sem dúvida é uma nova era, com valores em constante reavaliação. São mudanças tão rápidas e dinâmicas que deixam a impressão de imprevisibilidade em vislumbrar o futuro. Contudo, isso pode trazer uma ampla perspectiva, onde pode-se contemplar valores e conhecimentos significativos, que possam servir para um futuro melhor. Essas mudanças há muito se fazem necessárias; a sociedade atual, graças ao esgarçamento da estrutura familiar e ao avanço da amoralidade, é altamente antiética, o respeito às pessoas praticamente inexiste, a solidariedade está em declínio, o sentido de auferir vantagens e a deslealdade cresce dia a dia. A história nos ensina que sempre se evolui numa curva ascendente, contínua e em longo prazo, as civilizações passam por períodos de desenvolvimento e decadência; cada geração herda conhecimentos das que a antecedem, e a decadência decorre, invariavelmente, do êxito de um estágio de bem estar e riqueza utilizados para o supérfluo, enfraquecendo os valores humanos conquistados. Nesse mundo em constante e rápida evolução, qual é o papel da Maçonaria? Nossa Augusta Ordem, como qualquer instituição contemporânea, passa por um momento de transição. Talvez seja essa a melhor hora de encontrarmos nosso caminho, de darmos os contornos à nossa Ordem, de tal maneira que o seu ideário seja preservado, visto que ele é uma das razões de sua sobrevivência. Desde que ingressamos nesta Ordem, aprendemos os grandes feitos da Maçonaria no passado, e sempre temos irmãos, em todas as épocas, que nos transmitem grandes exemplos. São grandes homens, figuras ímpares na evolução da humanidade. Tivemos o privilégio de possuirmos antepassados que nos legaram a Ordem na qual estamos, e é no mínimo exigido de nós que, deixemos para as gerações futuras uma Maçonaria na qual elas também possam se espelhar e ver luz. A Maçonaria, neste novo milênio convive com duas realidades. Uma é a irmandade influenciada pelo poder, e a outra é o lado de novos conhecimentos humanos, que são a base para o desenvolvimento de uma irmandade mais transparente, inteligente e fraterna. O grande desafio será a continuidade do desenvolvimento do conhecimento, da educação, da sabedoria, da própria evolução, enfim, com a ampliação do crescimento da intuição, que favorece a visão holística em detrimento do conhecimento específico, analítico e limitado, desatualizados e fragmentado. A visão do futuro da maçonaria desperta o nosso imaginário na luta por um sonho possível, motivador, unificador, integrador e desafiador, uma visão que mobilize energias e as nossas melhores qualidades humanas. O Maçom pode influir na vida diária de sua família, de seus amigos e de sua comunidade, utilizando o ideário maçônico em sua vida profana, levando os valores aprendidos em Loja para todo o seu convívio diário. Esse ideário, em seu aspecto mais factível e resumido, está expresso na trilogia, “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, pois os praticando seremos livres para progredirmos, para crescermos e contribuirmos para que os outros ao nosso redor também cresçam. Para avançarmos em nosso relacionamento interpessoal, gerando uma forma de atuação em todos os níveis, onde cada um de acordo com suas aptidões e capacidades possa contribuir na construção de um Homem melhor. Sendo assim, nossas decisões no mundo profano devem refletir o ideário maçônico, pois assim estaremos contribuindo para o engrandecimento da humanidade. O papel do Maçom nessa sociedade moderna, certamente é equilibrar os valores tecnológicos com os valores morais, intelectuais e culturais que nos são tão caros. Cabe-nos buscar a ética das relações homem tecnologia, contribuindo com isso para o equilíbrio social através da fraternidade. As ferramentas básicas, nós as temos, pois somos uma instituição eclética e universalista, que abriga as mais variadas matizes do pensamento humano e trabalhamos diligentemente do meio dia à meia noite. Todos os Maçons tem a responsabilidade de mostrar para a sociedade, através de suas atitudes e ações, que o futuro esta acima de tudo, coerente com a aspiração das pessoas por auto respeito e auto realização. Maçonari Autor

5 Motivos para não ser Maçôm

5 Motivos Para Não Ser Maçom 1) Influência Política – Poder Ao contrário do que muitos pensam, a Maçonaria Universal, pelo menos a Maçonaria Regular, não detém mais influência no Poder Político, como ocorreu no passado, do que qualquer outra instituição social, a exemplo das igrejas praticantes dos mais variados credos religiosos, sindicatos classistas, movimento dos “sem-terra” e outros do gênero, porque a Maçonaria nada tem a ver com política partidária, nem com os políticos inescrupulosos que infestam a sociedade, nos dias de hoje. A única influência que a Maçonaria pode exercer, nesse sentido, quando age e pensa como Maçonaria, é apenas a influência de ordem moral, pelo exemplo efetivo dos seus membros, por meio da aplicação dos seus princípios fundamentais, apregoados ao longo dos séculos. Engana-se, pois, quem pensa que, ao agregar-se à Maçonaria, através dela, pelo respeito que ela ainda inspira, terá livre acesso aos corredores do Poder. Aliás, uma das coisas que o maçom logo observará, quando fizer uso do bom senso e da sabedoria Maçônica, é que esse famigerado Poder é mais ilusório do que real, além de efêmero e corruptor dos bons costumes, com o esclarecimento adicional de que, num ambiente democrático qualquer, conscientemente, deverá ficar bem claro que o Poder só conferirá autoridade àquele que os demais indivíduos membros admitirem reconhecer e permitir. Em Loja Maçônica Regular, entretanto, o detentor do Poder e condutor das decisões, em razão da autoridade conferida pelos seus membros ativos, é o Venerável Mestre, com a observação oportuna, de que todos os Mestres que sentam na Cadeira do Rei Salomão, paradoxalmente, não possuem mais direitos do que o Aprendiz mais recente, mas têm, em contrapartida, mais responsabilidades e deveres de que todos os demais Mestres. Ante o exposto, conclui-se, então, que quem busca o perfume do Poder, sem a busca, em primeiro plano, do fiel cumprimento dos seus deveres Maçônicos, inclusive sem a consciência de quais sejam as suas responsabilidades, como “parcela ativa” da sociedade, esse certamente não encontrará apoio e guarida na Maçonaria, porque na Maçonaria, ao contrário do que ocorre no mundo profano, a maior autoridade tem o nome de humildade e é reconhecida como aquela que serve, que transpira fraternidade, age com honestidade e fomenta a harmonia. 2) Influência econômica – Negócios e Dinheiro Quem pensar que o ingresso na Maçonaria possa representar uma “porta aberta”, para se obter contato com as pessoas economicamente influentes, realizar bons negócios e, desse modo, propiciar condições para “subir na vida”, pense outra vez, pense melhor até, pois se esse for mesmo o seu propósito, poupe-se ao trabalho e às despesas consequentes, porque dentro da Maçonaria jamais conseguirá fazer negócios diferentes daqueles que faria, estando fora dela. O que todos lhe pedirão, aqui na Maçonaria é que dê algo de si, continuadamente, em prol dos seus semelhantes, sem mesmo cogitar em retorno algum de ordem material e benefícios de ordem pessoal, de qualquer natureza, porque todos os negócios praticados na Maçonaria, estão sempre relacionados com a elevação moral e espiritual dos seus membros, através da busca incessante pela sublimação do espírito sobre a matéria e engajamento efetivo dos seus obreiros, no projeto de se construir um mundo social melhor, mais fraterno e mais justo. 3) Influência social – Honrarias e Reconhecimento Na Maçonaria Regular, como se sabe, todos os seus membros ativos usam aventais, colares, joias, emblemas e comendas diversas, mas o verdadeiro maçom considera todos esses utensílios, uns como vestimentas úteis e necessárias à prática da ritualística Maçônica, outros como meros adereços pessoais, sem qualquer significação simbólica ou esotérica, com a observação oportuna, inclusive, a bem da verdade, que o único avental que todos os maçons podem usar, independentemente do seu grau e qualidade, no âmbito da Maçonaria simbólica, é o avental do Aprendiz Maçom, com a sua simbologia única, cuja brancura e pureza devem ser preservadas, nunca conspurcadas pela prática de ações censuráveis, ilícitas ou indignas, de qualquer natureza. As diferenças entre o avental mais rico, o avental bordado e o mais colorido deles, se comparado com o avental branco utilizado pelo Aprendiz Maçom, são só os preços cobrados pelos seus fabricantes, porque todos eles são igualmente importantes e indispensáveis, de uso obrigatório, em todas as solenidades ritualísticas. Por outro lado, um maçom regular não deve ser diferente do outro, no cumprimento dos seus deveres Maçônicos, tampouco deve utilizar a autoridade de que é detentor, para usufruir de privilégios especiais, que não sejam os de reconhecimento fraterno e de respeito à autoridade conferida pelo seu cargo, sem a reprovável prática de culto à sua profissão, distinção econômica ou posição cultural, exceto nas múltiplas relações iniciadas ainda no mundo profano, porque o tratamento a ser dispensado, nessas ocasiões, será mesmo o apropriado à sua autoridade profana, mesmo quando se tratar de maçom. Ser reconhecido simplesmente como “Irmão maçom”, em todos os casos, enfim, é a maior honraria recebida pelo obreiro, independentemente do seu status social, profissional ou cargo Maçônico que ocupe na instituição. 4) Beneficência – Ajuda ao Próximo O maçom bem intencionado, que, porventura procure no seio da Maçonaria, que insista na procura de um instrumento ou de uma maneira de, como dar vazão ao seu desejo impulsivo de ajudar ao próximo através de movimentos eminentemente beneficentes e, se for essa a única e principal razão que o move em direção da Maçonaria, esse maçom também está muito enganado. Não que a Solidariedade e a Beneficência não sejam privilegiadas pela Maçonaria. Claro que o são. Mas não é essa a razão de existência da Maçonaria, porque a Solidariedade e a Beneficência Maçônica, é um subproduto consequente de um trabalho organizado e comprometido com o bem-estar da humanidade, nunca a causa principal da sua existência, sob pena de se ver prejudicada a sua finalidade primordial. Portanto, se são a Solidariedade e a Beneficência que atraem o bem intencionado e nada mais do que isso, seja maçom ou não, o melhor que ele pode fazer é desenvolver esse trabalho meritório em organizações beneficentes vocacionadas, como Lions, Rotary, Associações etc. e mesmo sem se juntar a qualquer organização, certamente encontrará na sua rua ou na sua localidade alguém que necessita da sua ajuda. E em sendo maçom no seu propósito de auxiliar sempre ao seu Irmão necessitado, em tudo aquilo que for necessário e justo, sem prejuízo seu, de seus familiares e de seu trabalho. 5) Curiosidade – Conhecer o “Segredo Maçônico” Se a curiosidade, estimado irmão, tem sido o combustível que tem alimentado o seu desejo de continuar maçom, em detrimento da busca permanente pela sua elevação moral e espiritual, por meio do aperfeiçoamento dos costumes e prática constante da verdadeira fraternidade, como tem ensinado a Sublime Instituição, então não se iluda mais, mude de atitude logo, porque enquanto pensar desse modo, será um obreiro fadado ao insucesso e à indiferença, essa doença insidiosa e letal, que tem atacado as nossas colunas e ceifado a muitos, sem esquecer de que, distante desse espírito maléfico de curiosidade que o envolveu, somente o trabalho, a persistência, a determinação e o querer converter-se em legítimo construtor social, aliado ao respeito pelas nossas tradições, autoridades legalmente constituídas e sistema normativo em uso, somente nessa condição, o Irmão poderá incorporar o modelo de maçom vitorioso e de obreiro que sabe praticar, eficazmente, a verdadeira Maçonaria. Portanto, caro curioso, se é a curiosidade que o move a ser maçom, esqueça! Há outros meios de o satisfazer! E, afinal, se o que pretende é apenas conhecer como pensam, o que fazem e de que tratam os maçons, nem sequer precisam se incomodar muito: basta-lhe entrar na Internet e continuar lendo os diversos e inumeráveis sites Maçônicos.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Longevidade irresponsável

 Longevidade irresponsável

Em 1900, a expectativa de vida de um brasileiro, ao nascer, era de míseros 33,7 anos.
Nossa espécie desceu das árvores nas savanas da África há pelo menos cinco milhões de anos. Passamos quase toda a história abrigados em cavernas, atormentados pela fome, pelas doenças infecciosas e por predadores humanos e não humanos. A mortalidade infantil era estratosférica; poucos chegavam aos 20 anos em condições razoáveis de saúde.
Milhões de anos de privações moldaram muitas de nossas características atuais. A mais importante delas foi a maturidade sexual precoce. Vivíamos tão pouco, que levavam vantagem na competição as meninas que menstruavam antes e os meninos que produziam espermatozoides mais cedo. Quanto mais depressa concebiam filhos, maior a probabilidade de transmitir seus genes às gerações futuras.
A precocidade da fase reprodutiva impôs limites mais modestos à duração da vida. Em todos os animais, quanto mais tarde acontece o amadurecimento sexual, maior é a longevidade.
Nas drosófilas — a mosquinha que ronda as bananas maduras –, quando selecionamos para reprodução apenas as fêmeas e os machos mais velhos, em três ou quatro gerações a vida média da população duplica. Se nossos antepassados tivessem começado a ter filhos só depois dos 50 anos, agora passaríamos dos 120 com facilidade.
O acompanhamento de coortes de centenários confirma essa suposição: mulheres que engravidam pela primeira vez depois dos 40 anos, têm quatro vezes mais chance de chegar aos 90 anos.
A segunda característica moldada nas cavernas foi nosso padrão alimentar. A arquitetura das redes de neurônios que controlam os mecanismos de fome e saciedade no cérebro humano foi engendrada em época de penúria. Em jejum há três dias, o homem daquele tempo trocaria a carne assada do porco do mato que acabou de caçar, por um prato de salada?
A terceira foi a necessidade de poupar energia. Em temporada de vacas magras, absurdo desperdiçá-la em esforços físicos desnecessários.
Somos descendentes de mulheres e homens que lutavam para conseguir alimentos altamente calóricos, porque deles dependia a sobrevivência da família. Como o acesso a eles era ocasional, nessas oportunidades comiam até não poder mais. Bem alimentados, evitavam movimentar-se para não malbaratar energia.
Durante milhões de anos, nosso cérebro privilegiou os mecanismos responsáveis pelo impulso da fome e pela economia de gasto energético, em prejuízo daqueles que estimulam a saciedade e a disposição para a atividade física.
De repente, veio o século 20, com o saneamento básico, as noções de higiene pessoal, as tecnologias de produção e conservação de alimentos, as vacinas e os antibióticos. Em apenas cem anos, a expectativa de vida no Brasil atingiu os 70 anos; mais do que o dobro em relação à de 1900, feito que nunca mais será repetido.
A continuarmos nesse passo, em 2030 atingiremos a expectativa de 78 anos. A faixa etária que mais cresce é a que está com mais de 60 anos. Sabendo que atualmente 75% dessa população sofrem de enfermidades crônicas, a saúde pública estará preparada enfrentar esse desafio?
Pelo andar da carruagem, é quase certo que não. Mas, não é esse o tema que pretendo tratar neste sábado, leitor, quero chamar a atenção para a nossa irresponsabilidade ao lidar com o corpo.
Aos 40 anos você pesa dez quilos mais do que aos 20. Aos 60, já acumulou mais uma arrouba de gordura, não resiste aos doces nem aos salgadinhos, fuma, bebe um engradado de cerveja de cada vez, é viciado em refrigerante, só sai da mesa quando está prestes a explodir e ainda se dá ao luxo de passar o dia no conforto.
Quando se trata do corpo, você se comporta como criança mimada: faz questão absoluta de viver muito, enquanto age como se ele fosse um escravo forçado a suportar desaforos diários e a aturar todos os seus caprichos, calado, sem receber nada em troca.
Aí, quando vem a hipertensão, o diabetes, a artrite, o derrame cerebral ou o ataque cardíaco, maldiz a própria sorte, atribui a culpa à vontade de Deus e reclama do sistema de saúde que não fez por você tudo o que deveria.
Desculpe a curiosidade: e você, pobre injustiçado, não tem responsabilidade nenhuma?

O tempo e os calendário

O Tempo e os Calendários
Como a nossa vida é relativamente curta, estamos acostumados a pensar em 10 ou 20 anos, por isso um século costuma ser uma referência de um longo período de tempo. Mas temos que nos lembrar de que a história do nosso planeta e da raça humana vai muito mais além do que os livros nos contam. Devemos nos lembrar então que existem períodos de tempo muito maiores, pensando em de milhões e bilhões de anos.
O tempo é medido por mudanças e é dessa forma que percebemos o tempo. Existem muitas formas de marcar o tempo como, por exemplo, o pêndulo, relógio de areia, movimento da Lua ao redor da Terra e da Terra ao redor do Sol. São fenômenos físicos cíclicos ou periódicos, ou seja, se repetem em períodos determinados e sempre iguais.
Inicialmente a civilização ocidental pensava que a Terra seria tão velha quanto os seres humanos, possuindo aproximadamente 6 mil anos, quando Tudo teria sido criado, inclusive o tempo. Uma tentativa de quantificação importante, considerada em calendários de alguns Ritos até hoje, ocorreu em 1654 quando um arcebispo irlandês calculou, com base em dados bíblicos, que a Terra teria sido criada 4004 anos a.C. Um outro cálculo, feito por um pastor anglicano, chegou em 4000 anos a.C.
Atualmente, além dos calendários, a metodologia de datação absoluta, através dos métodos C14, tem grande aceitação. Estabeleceu-se assim que a Terra teria se formado há 5 bilhões de anos, as rochas mais antigas há 4,5 bilhões de anos e a vida humana surgiu há 2 milhões de anos.
Os calendários são as tentativas de elaboração de sistemas que se baseiam em fenômenos astronômicos, envolvendo a posição e movimento do Sol e da Lua. Os primeiros calendários tentavam marcar o início e o fim do inverno e verão. O homem logo percebeu que em determinadas épocas do ano o Sol estaria mais próximo ou mais afastado da Terra.
Assim foram definidos os chamados equinócios, 21 de março e 23 de setembro, datas do ano em que o dia e a noite são exatamente iguais em duração, e solstício, 21 de junho e 21 de dezembro, datas do ano em que são desiguais.
Com o passar dos tempos o sistema de contagem de tempo ficou mais sofisticado, foram elaborados os calendários, que foram aperfeiçoados ao longo da história. Mas o meu objetivo mesmo era definir os calendários que formaram o calendário maçônico.
Calendário gregoriano é resultante da reforma do calendário juliano e foi introduzido pelo Papa Gregório XIII, onde em cada quatro anos existe um ano bissexto, que está em uso até hoje. Para efeito de acerto para implantação, foi estabelecido na ocasião que o dia 04/10/1562 passaria a ser 15/10/1562.
Calendário hebraico é lunar e solar ao mesmo tempo e leva em consideração o ano agrícola, religioso e o civil. Se considerarmos o ano agrícola e o religioso, o ano hebraico se inicia no mês de Nissam, março. Considerando o ano civil, o ano tem início em Tishiri, setembro. Para se calcular o ano no calendário hebraico basta somar ao ano da E.’.V.’. o número 3760.
Calendário maçônico gregoriano onde o ano tem início em 21 de março, dividido em 12 meses com 30 ou 31 dias. O 12° mês, fevereiro, possui apenas 28 dias. Tanto os meses como os dias não recebem denominações especiais. Trata-se na verdade de uma mistura entre os calendários gregoriano e hebraico. Para se saber o ano, acrescenta-se o número 4000 ao ano da E.’.V.’..
O Rito Escocês Antigo e Aceito utiliza, nos Graus Superiores, o calendário hebraico devido ao fato deste Rito ter sido fundado por Irmãos de origem judaica. Este mesmo Rito utiliza no Brasil um calendário baseado no hebraico com início em 21 de março, acrescentando-se ao ano da E.’.V.’. o número 4000. O calendário do Rito Moderno, atribui aos meses igual número de dias que o calendário gregoriano, acrescentando o número 4000 ao ano da E.’.V.’., formando assim o ano da V.’.L.’., quando teria sido criada a Terra e Tudo o que nela existe. Recordando o Gênesis: “Faça-se a Luz e a Luz feita”.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Águia de Lagash

 


 
ÁGUIA DE LAGASHA "Águia de Duas Cabeças de Lagash" é o mais antigo brasão do Mundo:. Nenhum outro simbolo emblemático no Mundo pode rivalizar em antiguidade:. A sua origem remonta à antiquíssima Cidade de Lagash:. Era já utilizado há cerca de mil anos antes do Êxodo do Egipto, e há mais de dois mil anos quando foi construído o Templo do Rei Salomão:.

Com o passar dos tempos, passou dos Sumérios para o povo de Akkad, destes para os Hititas, dos recônditos da Ásia menor para a posse de sultões, até ser trazida pelos Cruzados aos imperadores do Oriente e Ocidente, cujos sucessores foram os Hapsburg e os Romanoff:.

Em escavações recentes, este «brasão» da Cidade de Lagash foi descoberto numa outra forma: uma águia com cabeça de leão, cujas garras se cravam nos corpos de dois leões, estes de costas voltadas:. Esta é, sem dúvida, uma variante do símbolo da Águia:.

A Cidade de Lagash situava-se na Suméria, no sul da Babilónia, entre os rios Eufrátes e Tigre, sendo perto da actual cidade de Shatra, no Iraque:. Lagash possuía um calendário de doze meses lunares, um sistema de pesos e medidas, um sistema de banca e contabilidade, sendo ainda um centro de arte e literatura, para além de centro de poderes político e militar, tudo isto cinco mil anos antes de Cristo:.

ÁGUIA DE LAGASH No ano 102 a.C., o cônsul romano Marius decretou que a Águia seria um símbolo da Roma Imperial:. Mais tarde, já como potência mundial, Roma utilizou a Águia de Duas Cabeças, uma voltada a Este e outra a Oeste, como símbolo da unidade do Império:. Os imperadores do Império Romano Cristianizado continuaram a sua utilização e foi depois adoptado na Alemanha durante o período de conquista e poder imperial:.

Tanto quanto sabemos, a Águia de Duas Cabeças foi primeiramente utilizada na Maçonaria em 1758, por uma facção maçónica de Paris - Os Imperadores do Oriente e Ocidente:. Durante um breve período, os Imperadores Maçónicos do Oriente e Ocidente controlaram os Graus avançados então em uso, vindo a ser percussores do Rito Escocês Antigo e Aceite:.

A inscrição em Latim por debaixo da Águia de Duas Cabeças - "Spes Mea in Deo Est" - significa: "A Minha Esperança Está Em Deus":.